Autismo → Esse Distúrbio Tem Cura? Descubra AQUI!

Olá, aqui é o Dr. Rocha falando. No artigo de hoje irei falar sobre uma doença/transtorno bastante comentado em redes sociais e programas de TV, mas que ainda gera dúvidas em um grande número de pessoas. Estou falando do autismo.

 

O que é

O que é altismoO Autismo também pode ser chamado de Transtorno do Espectro Autista – TEA. Trata-se de um tipo de transtorno que causa problemas de desenvolvimento de linguagem, além de afetar os processos comunicativos e interferir diretamente no comportamento social da criança.

A OMS – Organização Mundial da Saúde – estima que 70 milhões  de pessoas no mundo portam algum tipo ou grau de autismo. No Brasil, o número estimado é de 2 milhões de pessoas.

Embora seja um transtorno que pode se manifestar em ambos os sexos e etnias, os homens são mais afetados do que as mulheres. O número de pessoas do sexo masculino diagnosticados com autismo é quase 5 vezes maior do que pessoas do sexo feminino.

Três tipos diferentes

Atualmente essa sídrome é classificada em três tipos:

  • Síndrome de Asperger;
  • Transtorno invasivo do Desenvolvimento;
  • Transtorno autista.

A seguir mostrarei resumidamente cada um deles. Confiram.

Síndrome de Asperger

Crianças diagnosticadas com esse tipo de autismo normalmente se tornam obsessivas por um determinado objeto e tendem a demonstrar muito interesse por seu assunto preferido.

Essa síndrome é diagnostica em crianças com inteligência acima da média e possui um agravante:  aumenta as chances de desenvolver depressão ou ansiedade.

Transtorno invasivo do desenvolvimento

Esse tipo de autismo é um pouco mais agressivo que o anterior pelo simples fato dos sintomas desse tipo de transtorno variarem bastante. Dentre os sintomas mais comuns dessa forma do transtorno eu cito:

  • Interação social fragmentada/dificultada;
  • Competência linguística pouco desenvolvida/razoável;
  • Menor intensidade de comportamentos repetitivos.

Transtorno autista

Todas as crianças com sintomas mais rígidos do que os que mostrei anteriormente são portadoras desse nível mais complexo de autismo. A capacidade social, bem como funções cognitivas e linguística são totalmente afetados. Além disso, possuem excesso de movimentos repetitivos.

Causas

causasUma grande dúvida ligada a esse problema de saúde diz respeito às suas causas. Costumam se questionar o seguinte: Mas Dr. Rocha, quais são as causas do autismo?

Infelizmente eu digo que as causas do autismo ainda não é totalmente reconhecida. Uma série de estudos conseguiu chegar a uma ligeira conclusão de que os mais variados níveis de transtorno possuem fundos genéticos.

Uma série de estudos genéticos mostraram de maneira tímida que o transtorno possui associação com determinadas mutações genéticas, síndromes, doenças de metabolismo, epilepsia e até mesmo transtornos de desenvolvimento.

Fatores de Risco

Embora as reais causas do autismo ainda sejam desconhecidas, alguns fatores de risco já foram pré-estabelecidos pela medicina como facilitadores da ocorrência do transtorno. Dentre os principais fatores de risco apresentados pela medicina estão:

  • Gênero – Crianças do sexo masculino são mais propensas a desenvolverem o transtorno. Estima-se que para cada 7 meninos diagnosticados com autismo, apenas 1 menina também é autista;
  • Genética – Cerca de 20% das crianças diagnosticadas com autismo também possuem outras condições genéticas, como síndrome do X frágil e até mesmo Síndrome de Down, por exemplo;
  • Pais mais velhos – De acordo com dados científicos, quanto mais velho alguém tiver um filho, mais riscos as crianças terão de desenvolver algum transtorno/doença. Isso é notório no autismo;
  • Histórico familiar – pessoas que já possuam casos na família possuem chances de passar o transtorno para um futuro filho.

 

Principais Sintomas

Normalmente os pais de crianças com autismo conseguem perceber que há algo fora do normal com a criança antes dos 2 anos de idade. Porém, há sintomas clássicos que auxiliam no diagnóstico da doença, que são:

  • Dificuldade da criança em interagir socialmente;
  • Dificuldade de brincar de faz de conta;
  • Dificuldade na comunicação verbal;
  • Ter visão, audição, paladar, tato ou olfato extremamente sensíveis;
  • Apresentar alterações emocionais com mudanças na rotina;
  • Movimentação corporal repetitiva;
  • Demonstração de apego anormal a objetos;
  • Baixa capacidade de atenção;
  • Pouco interesse;
  • Pode ser hiperativo ou totalmente passivo.

Tratamento

Infelizmente ainda não existe cura, porém, uma série de programas e tratamentos iniciados no começo da vida melhoram bastante as futuras perspectivas das crianças com o transtorno. Esses programas visam aumentar o interesse da criança com programações altamente estruturados e atividades construtivas.

O principal objetivo desse tipo de tratamento é a maximização das habilidades sociais e comunicativas das crianças através da redução dos sintomas do autismo, além do suporte para o desenvolvimento e aprendizado.

Entretanto, estudos demonstram que a melhor forma de tratamento é aquela direcionada às necessidades específicas de cada criança. Especialistas ou equipes experimentes normalmente conseguem desenvolver um programa diferenciado para cada criança. Dessa forma, há melhorias perceptíveis em um curto período de tempo.

Além desses programas, outras opções de tratamento também podem ser utilizadas.

  • Sessões de terapia ocupacional;
  • Sessões de terapia acompanhadas de psicólogo ou psiquiatra;
  • Utilização de medicamentos específicos visando controlar hiperatividade, irritabilidade, surtos, ataques de raiva e demais sintomas apresentados pela criança;
  • Sessões de fisioterapia;
  • Sessões de terapia de discurso e linguagem.

Alimentação Estratégica Também pode Trazer Melhorias

carboidratosOutro dado curioso analisado é que as crianças que possuem a doença sofrem de disbiose intestinal. Ou seja, mal funcionamento da flora intestinal que dificulta o processo de digestão, principalmente de proteínas do glúten, presentes em alimentos como trigo, centeio e cevada, por exemplo.

Por isso, evitar alimentos que sejam ricos em glúten e utilizar compostos probióticos com frequência é uma maneira bastante eficaz de controlar o autismo.

Além disso, médicos e nutricionistas sugerem que o paciente evite alimentos ricos em açucares e carboidratos. Eles tendem a elevar os níveis de glicose sanguínea e fazer com que casos de hiperatividade e agressividade se tornem mais recorrentes.

É a alimentação estratégica mais uma vez mostrando seus benefícios sobre uma condição de saúde específica. Clique aqui para descobrir como viver sem esses venenos.

 

Eu vou ficando por aqui.

Se você possui alguma dúvida sobre autismo, ou conhece alguém que foi diagnosticado com o transtorno deixe um comentário. Vamos usar esse espaço para trocarmos informação inteligente, dessa forma, todos nós saímos ganhando.

Me despeço desejando saúde, paz, felicidade e sorte.

Forte abraço e até a próxima.

Dr. Rocha

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Comentarios

  1. Eliane

    Gostei muito, gostaria de saber mais ar respeito síndrome de Asperger. Obrigada.

    • suporte@drrocha.com.br

      Sugestão anotada. 😉
      Equipe Dr. Rocha.

  2. Inaiara

    Olá Dr, muito obrigada por este assunto, eu realmente preciso entender mais sobre isso para poder ajudar meu sobrinho.

    • suporte@drrocha.com.br

      Que bom que gostou, Inaiara!
      Equipe Dr. Rocha.

  3. Regina Freitas

    É um assunto bastante delicado mesmo.

    • suporte@drrocha.com.br

      😉
      Equipe Dr. Rocha.

  4. Claudia Fonseca

    É uma tristeza mas aprendi a conviver com essa doença.

    • suporte@drrocha.com.br

      Mantenha o foco, Claudia!
      Equipe Dr. Rocha.

  5. Izaura Silva

    DOUTOR ROCHA É LAMENTÁVEL QUE ISSO EXISTA MAS FAÇO DE TUDO PARA QYE MINHA FILHA SEJA FELIZ.

    • suporte@drrocha.com.br

      Isso aí, Izaura! Mantenha o foco.
      Equipe Dr. Rocha.

  6. Karla

    Gostei muito de aprender mais sobre o autismo.

    • suporte@drrocha.com.br

      Que bom que gostou, Karla!
      Equipe Dr. Rocha.

  7. Anna Paula Peixoto

    Dr Rocha como faço para descobrir se o que o meu filho tem é realmente autismo?

    • suporte@drrocha.com.br

      Recomendamos que procure um médico presencial para que possa ser feita uma análise do quadro dele.
      Equipe Dr. Rocha.

  8. Lucia

    Dr me ajude.
    Meu filho é fascinado com alguns brinquedos e não consegue nem dormir longe deles.
    É normal?

    • suporte@drrocha.com.br

      É normal, Lucia. Como foi dito no artigo acima: “Crianças diagnosticadas com esse tipo de autismo normalmente se tornam obsessivas por um determinado objeto e tendem a demonstrar muito interesse por seu assunto preferido.”
      Equipe Dr. Rocha.

  9. Isac

    Meu filho é autista. Eu e minha esposa estamos sempre de olho na alimentação dele, isso é realmente necessário, Dr?

    • suporte@drrocha.com.br

      A alimentação é muito importante sim, Isac. Dê mais uma lida no artigo acima para que possa entender melhor. 😉
      Equipe Dr. Rocha.

  10. Marluce

    Dr Rocha vc acha que os pais fazerem terapia é algo bom?

    • suporte@drrocha.com.br

      Com toda certeza, Marluce!
      Equipe Dr. Rocha.

  11. Maria do Socorro Pimenta de Almeida

    Gostei muito desse artigo, pois tenho um neto com o diagnóstico síndrome de Asperger,preciso muito saber sobre esse assunto.

    • suporte@drrocha.com.br

      Que bom que gostou, Maria! Sugestão anotada. 😉
      Equipe Dr. Rocha.

  12. Maria Lúcia de Abreu Macedo

    Qdo comecei a alimentação estratégica apliquei tb para meu autista de 34 anos e obtive ótimos resultados. Bjo

    • suporte@drrocha.com.br

      Que ótimo, Maria!
      Equipe Dr. Rocha.

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