Epilepsia → Mitos e Verdades: Descubra Aqui!

Olá, aqui é o Dr. Rocha. Tudo bem com vocês? No artigo de hoje quero compartilhar informações sobre um problema de saúde que assusta e preocupa muitas pessoas: A Epilepsia.

 

Você sabe o que é Epilepsia?

o que é epilepsiaTrata-se de uma alteração que ocorre de modo temporário afetando o funcionamento correto do cérebro. O ponto positivo é que esse tipo de alteração pode ser corrigido.

Durante um pequeno período de tempo (minutos ou segundos), uma parte do cérebro emite sinais incorretos. Esses sinais podem ficar restritos a uma determinada área ou se espalhar.

Quando os sinais ficam restritos a um local, a crise epilética será parcial. Caso os sinais se espalhem, então ocorre a crise epilética generalizada. Por conta disso, os sintomas dessa condição de saúde podem ser diferentes em pacientes portadores do problema.

Possíveis Causas

Em muitas vezes as causas da epilepsia são desconhecidas.

Alguns estudos e médicos neurologistas acreditam que essa doença tenha origem em ferimentos sofridos na cabeça, sejam eles recentes ou antigos.

Além disso, é comprovado que abusos de álcool, drogas, traumas no momento do parto, tumores cerebrais e outras doenças neurológicas, propiciem o surgimento da doença.

Sintomas Característicos

Os sintomas são bastante caraterísticos e podem ser divididos de acordo com as crises. Ou seja, existem sintomas de crise epilética parcial e generalizada.

Um sintoma relativamente comum em ambos os tipos de crise é o paciente sentir-se confuso e até mesmo não se lembrar do ocorrido.

Sintomas de Crise Epilética Parcial

Os principais sintomas de crise epilética parcial são:

  • Tremores em diferentes partes do corpo, como face e membros;
  • Distúrbio sensorial, como alucinação;
  • Alterações de humor;
  • Perda de memória;
  • Sensação de formigamento;
  • Salivação;
  • Sudorese excessiva;
  • Suor;

Sintomas de crise epilética generalizada

Os sinais característicos de crise epilética generalizada:

  • Grunhidos;
  • Rigidez corporal/muscular;
  • Olhos e cabeças viradas;
  • Movimentação excessiva de braços e pernas;
  • Salivação espumosa;
  • Convulsões;
  • Perda de consciência.

Fazendo o Diagnóstico

fazendo o diagnosticoO diagnóstico de epilepsia só pode ser concluído por um médio neurologista. A conclusão do problema é feita a partir de relatos detalhados do paciente, de amigos, colegas ou parentes que presenciaram as crises.

É importante que informações detalhadas sobre os episódios sejam repassadas ao médico. Período de ocorrência, parte do corpo afetada, e as formas com que o paciente agiu são fundamentais para diagnosticar o problema.

Com um relato detalhado em mãos, o neurologista encaminha o paciente para uma série de exames específicos. Os mais comuns são:

  • Eletroencefalograma;
  • Tomografia computadorizada;
  • Ressonância magnética;
  • Eletrocardiograma;
  • Pulsão lombar;
  • Exames de sangue.

Tratamento

O tratamento mais comum para epilepsia é o medicamentoso. Como o nome já diz, esse tipo de tratamento envolve o uso de medicamentos.

Após a identificação e classificação do tipo de crise que o paciente sofre, o médico neurologista receita um anticonvulsivante específico e adequado para seu tipo de epilepsia.

Esse tipo de fármaco altera o funcionamento cerebral, auxiliando a diminuição e, em alguns casos, promovendo até a erradicação das crises epiléticas. Normalmente a utilização de medicamentos costuma ser longa e até mesmo durar toda a vida.

Outros Tipos de Tratamento

Outros tipos de tratamento comumente utilizados para tratar epilepsia são:

  • Estimulação do nervo vago;
  • Colostomia;

Falarei resumidamente sobre cada um eles.

Estimulação do nervo vago

Nesse tratamento um implante é colocado sob a pele do peito do paciente. Esse implante age liberando impulsos elétricos que estimulam o nervo vago, principal nervo de comunicação do cérebro com o corpo.

Com os impulsos elétricos passando pelo sistema nervoso, as crises diminuem drasticamente.

tratamento de colostomiaColostomia

É uma cirurgia que interrompe os impulsos que causam as crises. A Colostomia consiste basicamente em cortar a ponte nervosa responsável por conectar os dois hemisférios cerebrais.

Embora a conexão entre os dois hemisférios seja interrompida, esse tipo de tratamento não causa danos intelectuais ou funcionais.

Mitos e verdades sobre a epilepsia

Por ser uma doença neurológica, a epilepsia está cercada de informações que são mitos e verdades.

Mostrarei a seguir o que é mito e o que é verdade.

Mitos sobre epilepsia

  • Ela não é uma doença contagiosa;
  • Em um momento de crise não se deve tentar desenrolar a língua de um paciente, tampouco colocar um pano dentro de sua boca para que ele não morda a língua;
  • A epilepsia não é uma doença mental.

Verdades sobre a epilepsia

  • É possível que o paciente mantenha consciência durante uma crise epilética;
  • O estresse é um dos fatores desencadeantes de crises epiléticas;
  • Existem medicamentos que controlam totalmente o surgimento e o desencadeamento de crises;
  • Ela pode ocorrer em todas as idades;
  • O paciente com epilepsia pode dirigir. Desde que apresente um laudo médico que ateste que está fazendo uso de medicamentos e está a mais de 1 ano sem crise;
  • Pessoas com epilepsia levam uma vida normal.

Crianças possuem Tratamento Alimentar Especial

tratamento dieta cetogenicaCrianças possuem organismos mais sensíveis que os adultos. Por conta dos efeitos colaterais como ganho de peso, problemas de fala e sonolência, crianças são pouco submetidas a tratamento medicamentoso para amenizar as crises epiléticas.

Dessa forma, crianças são submetidas a um tratamento alimentar especial – a dieta cetogênica.

Essa dieta baseada na ingestão de grandes quantidades de gordura e pouca concentração de carboidrato. Com esse tipo de alimentação formam-se corpos cetônicos no organismo. Esses corpos cetônicos costumam inibir a ocorrência de crises epiléticas.

É importante dizer que por ser uma alteração alimentar de grande importância, o desenvolvimento desse plano alimentar para crianças deve ser feito e acompanhado por um profissional da saúde capacitado.

 

Caso você queira receber mais informações sobre como prevenir e tratar doenças por meio da alimentação estratégica, sem precisar ingerir vários remédios por dia, basta clicar no botão abaixo e se cadastrar.

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Agora que você já sabe tudo sobre epilepsia é hora de compartilhar conhecimento inteligente.

Curta, comente e principalmente compartilhe esse artigo em suas redes sociais.

Dessa maneira, todos terão acesso a um conteúdo repleto de informações benéficas.

Eu vou ficando por aqui.

Me despeço desejando paz, amor, felicidade e sorte.

Grande abraço.

Nos vemos no próximo artigo.

Dr. Rocha

 

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Comentarios

  1. Darlene

    Gostei bastante do modo como abordou o tema

    • suporte@drrocha.com.br

      Que bom que gostou!
      Equipe Dr. Rocha.

  2. Edileuza

    Assunto que deve ser tratado com mais frequência!

    • suporte@drrocha.com.br

      😉
      Equipe Dr. Rocha.

  3. Solange Machado

    Parabéns doutor!! Muito que bom.

    • suporte@drrocha.com.br

      Obrigado!
      Equipe Dr. Rocha.

  4. Náiade

    Este é o meu médico! Está salvando minha vida

    • suporte@drrocha.com.br

      Obrigado, Náiade!
      Equipe Dr. Rocha.

  5. Nádia Borges

    Gostei, e compartilhei!

    • suporte@drrocha.com.br

      Que ótimo, Nádia!
      Equipe Dr. Rocha.

  6. Regina Kliffer

    Como controlar o estresse?

  7. ursula campos

    poderia explicar o que são carboidratos?

  8. Paula

    Como é a dieta cetogenica??

  9. Joana Honorato

    Doutor, qual o jeito certo de se alimentar?

  10. Mariana

    Como tratar epilepsia?

    • suporte@drrocha.com.br

      Como foi dito no artigo acima: “O tratamento mais comum para epilepsia é o medicamentoso. Como o nome já diz, esse tipo de tratamento envolve o uso de medicamentos.”
      Equipe Dr. Rocha.

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