Estudo PURE Conclui Que Carboidratos Aumentam o Risco de Morte

A revista científica especializada em medicina The Lancet, uma das mais influentes do mundo nessa área, publicou um estudo chamado PURE (Prospective Urbanand Rural Epidemiological Study), em português”Estudo Epidemiológico Prospectivo Urbano e Rural”, com o objetivo de analisar o impacto dos macronutrientes no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, sejam elas fatais ou não. Este estudo serviu para abrir os nossos olhos quanto a alguns mitos que vem sendo discutidos a um bom tempo a respeito do consumo de carboidratos, proteínas e lipídios. Vamos ver.

Trata-se de um estudo epidemiológico de coorte, realizado com 135.335 indivíduos no qual os pesquisadores fizeram a análise do consumo alimentar dessas pessoas e aplicaram questionários de frequência de alimentos validados e recordatórios de 24h.

Você que acompanha o meu blog já deve saber que os carboidratos são alimentos que fazem mal para a saúde e que, equivocadamente, eles foram colocados como a nossa principal fonte de energia. O problema é que estamos consumindo tanto carboidrato de diversas formas e tipos que nem nos damos conta e eles são os verdadeiros responsáveis por doenças terríveis como os problemas do coração.

Para te ajudar a se ver livre desses alimentos, que estão escondidos em muitos produtos industrializados, eu criei um portal com o passo a passo para melhorar incrivelmente a qualidade de vida, adotando uma alimentação saudável de verdade e sem enganação. Para saber mais, você pode acessar esse link aqui e participar de um treinamento gratuito. Te espero lá!

 

O Que Diz o Estudo

O estudo reuniu pessoas com idade entre 35 e 70 anos que foram inscritos entre 2003 a 2013, em 18 países com um acompanhamento médio de 7,4 anos. O objetivo foi avaliar desfechos primários como a mortalidade total e os principais eventos cardiovasculares (doença cardiovascular fatal, infarto do miocárdio não fatal, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca) e também os desfechos secundários que foram todos os infartos do miocárdio, acidente vascular cerebral, mortalidade por doenças cardiovasculares e mortalidade por doenças não-cardiovasculares e a relação com o consumo dos macronutrientes.

Os nutrientes foram analisados pelos quintis (unidade usada para dividir uma amostra em 5 partes iguais) de consumo. Com base na porcentagem de energia fornecida pelos nutrientes, as substituições de carboidratos por gorduras saturadas, insaturadas e proteínas foram realizadas por meio de substituições isocalóricas definidas em 5% do VET (Valor Energético Total).

Em todos os pacientes foi calculado o risco cardiovascular através do escore de risco INTERHEART (ESIH), que se baseia em:

  • Idade
  • Sexo
  • Tabagismo
  • Diabetes
  • Pressão arterial
  • História Familiar de doença cardiovascular
  • Frequência cardíaca
  • Ansiedade
  • Alimentação
  • Atividade física

O estudo concluiu que a média de risco foi maior nos países de alta renda, quando comparados aos pacientes dos países de baixa renda. Além disso, quanto à ingestão de carboidratos, ela foi associada com o maior risco de mortalidade total, enquanto o consumo de gordura total estava relacionado a menor mortalidade total.

A substituição do consumo de carboidratos por gorduras ocasionou em uma diminuição de 20% do risco de doença cardiovascular, ou seja, mais uma vez os estudos mostram que o consumo de carboidratos compromete mais a nossa saúde e nos expõe mais ao risco cardiovascular do que o consumo de gorduras. O estudo concluiu ainda que a ingestão de proteínas está “inversamente associada aos riscos de mortalidade total, e mortalidade por doença-não cardiovascular’’, ou seja, a ingestão de proteína animal foi associada com menor risco de morte, logo, as proteínas também não trazem riscos a nossa saúde.

Por ser um estudo epidemiológico de coorte, ele não prova e não estabelece causa e efeito sobre as mortes, ou seja, ele não pode afirmar que gordura previne mortes, mas ele pode, com certeza, dizer que o consumo de gorduras não causa as mortes.

Apesar de ser um estudo epidemiológico observacional, levantou uma hipótese, e uma hipótese muito interessante. Pois se trata de um estudo grande, o mais recente, e que levantou dados de diversos países, ganhando destaque nestes últimos dias, e sendo capaz de descrever a associação entre a baixa ingestão de gorduras com mortalidade total e o aparecimento de doenças cardiovasculares.

O que quero que você leve em consideração é que independente do tipo de estudo é fato que as pessoas estão abrindo os olhos e a ciência verdadeira está procurando mostrar a verdade para o mundo. Estamos deixando de lado esta história de que as gorduras fazem mal e compreendendo que elas estão associadas a diversos benefícios em nosso organismo e que o consumo de carboidratos é prejudicial e pode sim, nos levar a morte.

O que devemos sempre lembrar é que, apesar deste estudo ser epidemiológico, existem inúmeros estudos de elevado nível de evidência cientifica e ensaios clínicos randomizados, que indicam que o consumo de gorduras para o peso e para a controle de algumas doenças como a Diabetes tipo 2, pode ser muito eficaz.

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Vou ficando por aqui.

Um forte abraço e saúde!

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Comentarios

  1. Bruna Ap. Cotrim Colussi

    Muito obrigada Dr Rocha , sempre nos orientando.
    Deus te abençoe grandemente!!!😘

  2. Marcela

    Muito bom gostei ,já tenho.o livro emagrece com dr Rocha, mas meu filho está sofrendo de uma síndrome metabólica ,ferritina altíssima , diabetes, pressão arterial ,o tratamento de diabetes não prejudica a ferritina?

    • suporte@drrocha.com.br

      Bom dia, Marcela.
      Peço que descreva detalhadamente o que seu filho tem consumido 😉

      Equipe Dr. Rocha.

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