Déficit de Atenção → Saiba mais Sobre esse Transtorno!
Olá, aqui é o Dr. Rocha quem fala. Como vão vocês? No artigo de hoje, vou dissertar sobre um assunto polêmico que gera muitas dúvidas, controvérsias e atinge cada vez mais crianças, adolescentes e adultos. O Déficit de atenção.
Entendendo o que é…
O déficit de atenção é um transtorno que se caracteriza por uma série de fatores. Distração, falta de organização, esquecimento, impulsividade e principalmente hiperatividade são marcas características dessa condição neurológica.
As pessoas que sofrem com déficit de atenção, de modo usual são inteligentes, estudiosas, mas não conseguem atingir seus objetivos.
Dificuldades de organização, notas baixas na escola e na faculdade, dificuldade em ficar parado em um mesmo lugar e bloqueio de concentração são marcas registradas nas pessoas que sofrem com o déficit de atenção.
Outra nomenclatura bastante utilizada por psiquiatras e psicólogos para essa condição de saúde é Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, ou TDAH.
Existem Diferentes Tipos
O déficit de atenção pode acometer as pessoas de três maneiras diferentes. Por conta disso, o transtorno foi classificado em três tipos. São eles:
- Desatento;
- Hiperativo;
- Combinado.
A seguir, mostrarei as diferenças de comportamento que cada um dos tipos de transtorno pode causar.
Déficit de atenção do tipo desatento
Nesse tipo do distúrbio, indivíduos possuem extrema dificuldade de ficarem concentrados em determinado assunto. Além disso, evitar atividades que envolvam muito esforço mental e cometer erros por falta de atenção, são características desse tipo do transtorno.
Quem sofre com o tipo desatento, também tende a esquecer de informações básicas e mostram falta de organização com objetos e tempo.
Muitas vezes, o portador desse tipo do problema, não ouve pessoas o chamando, pelo simples fato de estar desatento. Passando a impressão de que é mal-educado ou egoísta.
Déficit de atenção do tipo hiperativo
A principal característica desse tipo do problema é a inquietude. Mãos, pés e pernas tendem a ficar balançando, quando ficam parados por muito tempo. Temperamento explosivo, tendência a mudança de planos e fazer muitas coisas ao mesmo tempo são marcas registradas de quem sofre com esse tipo do transtorno.
A dificuldade em se expressar por conta da velocidade do pensamento, é algo muito característico em quem tem déficit de atenção do tipo hiperativo.
Déficit de atenção combinado
Quem é diagnosticado com esse tipo do problema, apresenta a união de comportamento dos dois tipos anteriores.
Manifestação em Diferentes Fases da Vida
Como citei anteriormente, o déficit de atenção pode acometer pessoas em diferentes fases da vida. Ou seja, tanto as crianças, como os adultos podem ser acometidos pelo problema.
Crianças na primeira infância, costumam ser inquietas, agitadas e principalmente desobedientes. Quase sempre, se mostram insatisfeitas.
Crianças na segunda infância, tendem a se distrair com facilidade. Demonstram grandes variações no desempenho escolar e geralmente se envolvem em brigas e conflitos com colegas de classe.
Os adolescentes acometidos por essa condição de saúde, são inquietos e dificilmente conseguem ter foco. Além disso, não sabem lidar com frustrações e comumente, fazem uso de drogas de abuso ou ingerem álcool de modo excessivo.
Já os adultos, costumam cometer erros por conta de falta de atenção, se distraem facilmente e usualmente se atrasam com prazos. Perder o interesse de uma hora para outra em determinada atividade, e não ter paciência para tarefas que exijam determinação são comportamentos frequentes.
Conhecendo as Causas
Quando falei sobre déficit de atenção com minhas alunas, elas viram que esse tipo de transtorno pode causar grandes prejuízos à vida das pessoas. Por isso me questionaram: Dr. Rocha, quais são as causas do déficit de atenção?
Uma série de estudos demonstram que esse problema promove alterações cerebrais. Os cérebros dos portadores desse distúrbio mostram modificações na região frontal.
Essa parte do cérebro é responsável pela memória, planejamento, organização e controle de atenção.
Neurotransmissores dessa região cerebral em pacientes portadores do problema não funcionam de modo adequado. Por conta disso, as informações entre neurônios se tornam deficientes.
Neurologistas, psiquiatras e psicólogos concordam que as principais causas:
- Alterações genéticas;
- Hereditariedade;
- Exposição prolongada a metais pesados, como o chumbo;
- Uso de álcool e tabagismo durante o período gestacional;
- Problemas durante o parto;
- Alterações hormonais;
- Alimentação deficiente em nutrientes benéficos ao cérebro.
Realizando o Diagnóstico
Não existem testes laboratoriais específicos para diagnóstico do déficit de atenção.
Um diagnóstico preciso é dado por meio da realização de entrevistas, testes e questionários que visam analisar o comportamento de indivíduos que possam ser portadores do transtorno.
Uma vez diagnosticado o distúrbio, segue-se então, para o tratamento.
Tratamento
O déficit de atenção não tem cura. Isso é importante de ser dito. No entanto, com um tratamento adequado, o distúrbio pode ser controlado. As formas de tratamento são:
- Uso de medicamentos;
- Prática de atividades físicas.
Uso de medicamentos
Os medicamentos utilizados para tratar o déficit de atenção agem diretamente sob o sistema nervoso central. Geralmente são de tarja preta.
Esses fármacos só podem ser utilizados sob prescrição médica e tem como intuito facilitar a secreção de neurotransmissores cerebrais. Isso faz com que impulsos nervosos passem de modo facilitado pelo cérebro, amenizando os sintomas e trazendo normalidade para o dia a dia dos portadores do problema.
Prática de atividades físicas
A prática de atividades físicas visa potencializar a secreção de endorfina e serotonina. Neurotransmissores relacionados ao prazer que potencializam o funcionamento do córtex frontal.
É comum que ambos os tipos de tratamento sejam utilizados de modo combinado.
Alimentação Também é Aliada
Alimentos ricos em ômega 3, magnésio, ferro e vitamina C auxiliam a amenizar os efeitos desse problema.
O ômega 3 é conhecido por sua ação benéfica sob o cérebro. Essa gordura de qualidade, potencializa o funcionamento cerebral, facilitando as sinapses neuronais.
Outra substância benéfica ao cérebro é o magnésio. Conhecido como calmante natural, esse mineral auxilia na produção e secreção de hormônios que melhoram os impulsos nervosos. O resultado de seu consumo, é um cérebro turbinado.
Por fim, ferro e vitamina C atuam unidos. O ferro potencializa a oxigenação cerebral, garantindo melhor funcionamento. A vitamina C, por sua vez, facilita a absorção de ferro pelo organismo, melhorando o efeito do mineral sob o órgão.
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Dr. Rocha
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Gostaria que o dr. rocha consulltasse o meu filho… como faço?
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Equipe Dr. Rocha.
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