Convulsão → É Possível Combater (Descubra Como AQUI!)

Olá, aqui quem está falando é o Dr. Rocha. Minha proposta de hoje é conversarmos de forma detalhada sobre um problema de saúde considerado assustador… Estou falando da convulsão.

O que é?

Ela se caracteriza por um distúrbio, cujas cargas elétricas no cérebro desencadeiem contração e relaxamento muscular de modo errôneo.

A convulsão dura em média de um a dois minutos. Em casos mais graves, pacientes podem sofrer com o problema por um período maior, em que as crises podem durar até mesmo 5 minutos.

Quando o problema cessa, muitos sequer lembram o que acabou de acontecer, apenas se sentem confusos ou cansados.

Vários Tipos

Existem diferentes tipos e subtipos de convulsão. São eles:

• Parciais;
• Generalizadas;
• Febril;
• Conversiva.

Convulsões parciais

Essas também são conhecidas como focais. Recebem esse nome, pois afetam apenas um lado do cérebro. Esse tipo pode ser classificado como simples ou complexa.

Na parcial simples as descargas elétricas iniciam em uma parte determinada do cérebro e ficam limitadas a esse espaço (sem invadir outras áreas cerebrais). Já na parcial complexa, os impulsos elétricos passam para outras partes cerebrais, causando sintomas diferentes.

Convulsões generalizadas

As convulsões generalizadas são caracterizadas por descargas elétricas descontroladas em todo o cérebro. Elas são classificadas em subcategorias que variam de acordo com as atividades musculares e regiões corporais acometidas.

Elas podem ser classificadas em:

• Tônica;
• Atônica;
• Mioclônica;
• Tônico-clônica.

Vou explicar um pouco sobre cada uma delas:

• Tônica: Há aumento de tônus muscular momentâneo, fazendo com que a musculatura contraia e enrijeça.
• Atônica: Ocorre perda momentânea de tônus muscular. O paciente fica inteiramente relaxado e normalmente perde a consciência.
• Mioclônica: Causa espasmos localizados ou generalizados em várias regiões do corpo. Esse tipo de convulsão também pode causar perda de consciência.
• Tônico-clônica: É o tipo mais conhecido do problema de saúde. Quem é acometido por esse tipo de convulsão sofre com alternâncias de contração e relaxamento da musculatura.

Convulsão febril

A febril, como o próprio nome já sugere é acompanhada de febre que alcança altas temperaturas. Essa variação acomete principalmente crianças na primeira infância.

Convulsão conversiva

Essa é causada por fatores psicológicos ou psiquiátricos. Os sintomas apresentados por pacientes são semelhantes aos dos diferentes tipos de convulsão que acabei de falar, porém, não existe alteração de atividade cerebral.

Como Ocorre uma Convulsão?

O cérebro é um órgão repleto de células nervosas, os famosos neurônios. Eles funcionam por meio da passagem de impulsos elétricos que passam entre os neurônios por meio de neurotransmissores. O neurônio fica em espera até que um impulso elétrico passe por ele.

Essa ocorre quando descargas elétricas anormais (mais fortes ou mais fracas) passam pelos neurônios. Essa variação de poder elétrico causa o que os neurologistas popularmente chamam de curto circuito, afetando os movimentos e até mesmo a cognição das pessoas.

Principais Causas

Preocupadas com essa condição de saúde, minhas alunas me questionam: Dr. Rocha, quais são as causas dessa condição de saúde?

Todos tipos de convulsões ocorre por descargas elétricas errôneas no cérebro. Dentre as causas mais comuns desse erro elétrico cerebral que desencadeia o problema estão:

• Níveis anormais de minerais no sangue (cálcio, sódio, potássio e magnésio);
• Hipoglicemia (diminuição dos níveis de glicose sanguínea);
• Lesões cerebrais que podem ocorrer no nascimento ou durante outras fases da vida;
• Alterações anatômicas cerebrais;
• Presença de câncer no cérebro;
• Asfixia ou afogamento;
• Uso de drogas de abuso;
• Consumo excessivo de álcool;
• Alterações de pressão arterial;
• AVC;
• Utilização de determinados medicamentos.

Sintomas Apresentados

Os sintomas apresentados por pessoas que sofrem com convulsões são característicos, e isso facilita o diagnóstico do médico.

Os sinais dessa condição são:

• Sensação de odor ou gosto característico antes dos episódios convulsivos;
• Alucinações visuais;
• Perda da capacidade de fala ou compressão;
• Palidez intensa;
• Perda de controle da bexiga e intestino;
• Contrações espasmos involuntários;
• Quedas;
• Salivação intensa podendo se tornar espumosa;
• Contração mandibular.

Magnésio é Eficaz no Combate

Níveis baixos de magnésio são considerados fatores de risco para a ocorrência de convulsões. Por isso, manter os níveis desse mineral dentro da normalidade é uma ótima maneira de combater a convulsão.

Além do magnésio, o consumo adequado de Cálcio favorece este processo devido ao fato de o principal responsável pela manutenção adequada de Magnésio no cérebro ser o cálcio.

Fazendo o Diagnóstico

Através de uma consulta médica é possível diagnosticar a presença do problema. Entretanto, é comum que o paciente passe por testes físicos e por alguns exames laboratoriais e de imagem para diagnosticar o tipo exato de convulsão.

Exames laboratoriais visam identificar algum tipo de desequilíbrio hidroeletrolítico e diminuições de minerais no organismo que facilitam a ocorrência do problema de saúde em questão.

Já exames de imagem, como eletroencefalograma, ressonância magnética e tomografia computadorizada auxiliam a diagnosticar o problema propriamente dito.

Além do mais, exames de imagem ajudam a visualizar os problemas que podem causar os quadros de convulsão, como obstruções ou compreensões cerebrais.

Tratamento

Como mostrei anteriormente, esse problema de saúde pode ter uma série de causas diferentes. Por conta disso, o tratamento varia de acordo com a causa primária do problema.

O tratamento basicamente se dá através do uso de medicamentos. Porém, em casos mais extremos, cirurgias podem ser feitas.

Somente um médico capacitado será capaz de dizer qual é o tipo de medicamento anticonvulsivante mais indicado para cada paciente. É importante seguir o tratamento recomendado pelo médico à risca, sem aumentar ou diminuir a dose.

Em casos onde os medicamentos não surtem efeitos, cirurgias específicas podem ser realizadas. Procedimentos cirúrgicos visam bloquear que impulsos elétricos cerebrais cheguem a localidades diferentes do cérebro. As cirurgias não causam nenhum tipo de dano/atraso cerebral.

Convivendo com o Problema

Embora possa soar como algo assustador em um primeiro momento, a convulsão é um problema de saúde totalmente controlável.

Quando diagnosticada a causa do problema, basta o paciente seguir o tratamento de maneira correta, que futuras crises serão evitadas.

Pessoas que sofrem ou sofreram episódios com essa condição, quando tratadas levam uma vida normal.

O importante é sempre busca maneiras de prevenir quaisquer tipos de problemas de saúde.

Infelizmente, no Brasil ainda se fala pouco sobre prevenção.

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Eu vou ficando por aqui.

Me despeço desejando, paz, amor, sorte e muita felicidade.

Grande abraço!

Nos vemos em breve.

Dr. Rocha